Dicas para que as crianças adotem uma dieta saudável
· A criança precisa ter horários predeterminados para a ingestão de qualquer alimento. É comum dar mais importância para o café da manhã, almoço e jantar, deixando os lanches, biscoitos e as guloseimas sem padrão de horário;
· É importante um intervalo entre as refeições de duas a três horas. A criança deve aprender, desde pequena, a comer nos horários determinados pela família, pois assim reforçam os bons hábitos alimentares e a convivência familiar;
· Não oferecer alimentos entre as refeições. Quando a criança recusa a refeição principal, não se deve oferecer outro alimento no lugar, não forçá-la nem lhe agradar. Neste caso, o melhor é aguardar mais meia hora ou uma hora e oferecer novamente a mesma refeição;
· Diminuir os líquidos entre as refeições. Durante as refeições as bebidas precisam ser controladas, pois a criança troca facilmente a refeição por sucos ou refrigerantes;
· Não recompensar nem ameaçar a criança que não come;
· Ter firmeza e equilíbrio. Quando a criança se alimentar fora de hora ou comer, com freqüência, alimentos inadequados, podem ocorrer prejuízos no seu estado nutricional;
· Colocar pouca comida no prato. O volume da refeição da criança de 1 a 6 anos deve ser adequado à sua pequena capacidade gástrica. Pratos grandes, além de não estimulá-la, trazem aversão, pois ela já se satisfaz só de olhar. O correto é colocar um pouco de cada preparação no prato, se ao final da refeição houver um pedido de mais comida, é conveniente servir uma porção menor do que a primeira;
· Evitar artifícios para estimular a alimentação: aviãozinho, televisão;
· Uma forma válida de estimular a ingestão de alimentos é elaborar pratos com alimentos não aceitos pela criança. Por exemplo, com batata é possível fazer bolinhos, tortas ou batatas recheadas;
· Os pais precisam dar exemplo de alimentação saudável: as crianças copiam os modelos alimentares dos pais e de pessoas que admiram. Se a família tem bons hábitos, a criança os incorpora com o passar do tempo. Quando ela rejeita qualquer alimento, o melhor é não insistir, mas sim dar exemplos;
· Faça-os participar. As crianças que participam da preparação da comida, fazem as compras com seus pais e aprendem a reconhecer e manipular os alimentos estão mais dispostos a provar novos sabores, o que contribui para adotar uma dieta que inclua todos os grupos alimentícios. Convém envolver a criança no processo de mudança de dieta e fazê-la entender que é uma questão de saúde, o que aumenta sua responsabilidade na escolha do que comem;
· Negocie na mesa. Um menu sempre imposto não vai convencer a criança a apreciar alguns pratos "pouco atrativos, mas necessários" e só ocasiona sua rejeição. O melhor é propor várias opções e chegar a um consenso familiar, para preparar receitas saudáveis e imaginativas, que combinem nutrientes e sabor;
· Acompanhe-os na mesa. Alimentar-se em um ambiente familiar fomenta a boa digestão e ensina a desfrutar o momento; se em casa cada um come sozinho, isso dá às crianças uma sensação de desordem que cria ansiedade. É preciso dar importância ao momento das refeições para que as crianças aprendam a valorizá-las e nunca deixem de faze-las;
· É proibido, proibir. Vetar doces, bolos, balas, aperitivos e sobremesas é uma política equivocada porque estimula o desejo de comer. O ideal é reduzir a dose e acalmar a ânsia infantil com lanches saudáveis, como iogurtes, frutas, cereais com leite, um sanduíche vegetal com pão integral. A chave é comer de tudo, mas com moderação. Tudo é questão de medida: comer hambúrgueres ocasionalmente não é ruim; o perigo é adotá-lo como um hábito alimentar;
· Não use a comida como recurso. É preciso evitar utilizá-la como prêmio ou castigo: mandar um menino para a cama sem jantar cria ansiedade pela comida e uma relação confusa com a alimentação; e premiá-lo com doces lhe faz pensar que esses alimentos são mais valiosos e desejáveis;
· Um bom café da manhã é o primeiro passo. A primeira refeição, da mesma forma que as outras, deve ser variada e incluir alimentos de distintos grupos. Por exemplo: um copo de leite ou equivalente lácteo, um sanduíche, um suco ou um pouco de fruta e uma tigela de cereais;
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