terça-feira, setembro 14, 2010

Gastronomia Gaúcha


Para o estudo da cozinha gaúcha, devem-se considerar as particularidades regionais: a Praiana (à base de produtos do mar); a cozinha da Campanha e Missões (predominando as carnes vacum e ovina); a da região dos Campos de Cima da Serra (onde o pinhão tem presença e o café com graspa sobrepõem-se ao chimarrão).
O churrasco, assimilado por diversos grupos, é largamente apreciado reunindo pessoas em dias festivos. O arroz “carreteiro” aparece em quase todo o Estado.
É herança indígena na cozinha gaúcha: utilização da mandioca e de seus produtos (farinha, tapioca, beju, pirão, mingau); uso do milho assado, cozido e seus derivados (canjica, pamonha, pipoca, farinha). Aproveitamento, de plantas nativas (abóbora, amendoin, cara, batata-doce, banana, ananaz). Cozimento dos alimentos na tucuruva (trempe de pedras), no moquém (grelha de varas) para assar carne ou peixe. Preparo do peixe assado envolvido em folhas; moqueca e também paçoca de peixe ou de carne (feita no pilão). Uso de bebidas estimulantes: mate e guaraná.
A culinária luso-brasileira pode ser assim distribuída pelas regiões gaúchas:

Litoral (com influência açoriana) – peixe assado, grelhados, fervido, desfiado, moqueca de peixe, siri na casca, marisco ensopado. Pirão de água fria, pirão cozido, farofa, cucus torrado, beju, angu de milho, mingau de milho verde, paçoca de carne desfiada, lingüiça frita, feijão mexido, mocotó, bolo de aipim, pães caseiros, “massas doces” (pão doce sovado), banana frita, pão-de-ló.
Cozinha Depressão Central (influência açoriana e outras) – Canja de galinha, sopas diversas, feijoada, feijão branco, fervido (com legumes e carne), feijão mexido, quibebe, carne de panela, carne assada no forno, bife enrolado, bife à milanesa, guizado de carne, bolo de arroz, pão recheado, empadas, pasteis, “rosinhas” de massa, ovos mexidos, ovos escaldados, “roupa velha” (sobras), peixe recheado, peixe escabeche, peixe frito, bacalhoada, bolinho de bacalhau. Galinha assada, galinha recheada, arroz com galinha.
Cozinha da Campanha – Carnes (vacum, ovino) grelhada, no espeto, no forno. Arroz “carreteiro”, espinhaço de ovelha ensopado, pasteis, empadão, feijão, “cabo-de-relho” (sobras). Pães caseiros (ao forno), roscas de milho.
Cozinha “Serrana” – Carne assada, frita, mocotó, feijoada (de feijão preto e branco), charque com mandioca, couve refogada, couve com farinha, galinha assada, arroz com galinha, batata-doce, moranga, milho cozido. Sagu com vinho, arigones, arroz doce, doce de frutas (pêssego, figo, pêra), ambrosia, doce de leite, “chico balanceado” (doce de aipim), doce de batata doce.
Cozinha da região Missioneira - Carnes (vacum, ovino) assada no forno, no espeto, grelhada, frita na panela, sopa de lentilhas, sopa de cevadinha, feijoada, “puchero”, “gringa” (moranga) caramelada, pirão de farinha de milho, canja, couve com farofa, matambre com leite, fervido de espinhaço de ovelha com aipim. Canjica, guizado de milho, pasteis, empadão, revirado de galinha, revirado de sobras, lingüiça frita, paçoca de charque, galinha assada.
Colônia alemã – Carne de porco (assada e frita), wurst (lingüiça), chucrut (conserva de repolho), nudeln (massa), kles (bolinhos de farinha de trigo com batata cozida), conserva de rabanete, galinha assada, sopa com legumes e ovos, kas-schimier (ricota), kuchen (cuca), leb-kuchen (cuca de mel), mehldoss (doces de farinha de trigo), schimier (pasta de frutas), syrup (frutos cozidos com melado), weihmachts (bolachinhas), bolinhos de batata ralada, pão de milho, de centeio, de trigo, tortas doces. Café colonial (salgadinhos, salames, queijos, bolos).
Colônia Italiana – Brodo (caldo de carne), carne Lessa (carne cozida n´agua), capeleti (massa com recheio de carne picada), galeto a menarôsto ( frango no espeto), ravióli (massa com recheio), tortei (pastel cozido recheado com moranga ou abóbora), macarôn (massa), spagueti (massa cortada), fidelini (massa fina), polenta (angu de farinha de milho), risoto (arroz com galinha e queijo ralado), pizza (massa de pão com molho e queijo), pera cruz (bolo fervido em calda de frutas), pães de trigo e milho, panetone (pão com frutas cristalizadas), salames, queijos.

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Centro Educacional Balão Azul

O Centro Educacional Balão Azul surgiu em 1998 com uma proposta diferenciada, representando um novo conceito em Educação Infantil. Prioriza no seu projeto pedagógico as práticas sociais da comunidade onde está inserida e os conhecimentos pertinentes a cada etapa educacional, respeitando a pluralidade e diversidade de cada família, proporcionando condições para as crianças explorarem e conhecerem novos conceitos, valores, idéias e papéis sociais. Desta forma, sente-se honrada em ser a Primeira Instituição Educativa a receber o credenciamento para atuar como Escola de Educação Infantil em 2003, segundo a nova LDB. No dia 9 de Outubro de 2008 tivemos novamente o nosso Projeto Político Pedagógico aprovado pela CME ( Conselho Municipal de Educação). A postura facilitadora que assume fez com que o Centro Educacional Balão Azul tivesse o seu trabalho recohecido pela Sociedade Riograndense, através dos prêmios recebidos em 2000, 2001, 2002 e 2003, 2004, 2005, 2006 e 2008 como uma empresa de expressão que extrapola o lugar comum, tornando-se referência positiva de sucesso.
Há 13 anos a serviço da educação infantil no bairro Rio Branco, o Centro Educacional Balão Azul, sob a direção e supervisão pedagógica das Sras. Maria Ivanilda Vernier e Mára Solange Ferreira Machado que desenvolvem o projeto de trabalho com o apoio de uma equipe multidisciplinar. O Balão Azul atende a uma clientela na faixa etária dos 3 meses a 5 anos, que compreende os níveis: Berçário I, Berçário II, Maternal , Nível I, Nível II e III.