quinta-feira, junho 09, 2011

Refexão

E AGORA?

“Desde pequeno eu via coisas estranhas na TV.

-Tarzan corria pelado.

- Cinderela chegava em casa à meia noite.

- Alladin era LADRÃO.

- Batman dirigia a 320 Km/h.

- Pinóquio mentia.

- Salsicha (Scooby-Do) tinha voz de maconheiro, via fantasma e conversava com cachorro...

- Olivia palito tinha bulimia.

- Margarida namorava o Pato Donald e saía com o Gastão.

Foram os exemplos que eu tive.

Agora pedem para eu me comportar?”

Outro dia, lendo este texto no jornal me dei conta o quanto não prestamos atenção ao que nossos filhos assistem na televisão. E, pior ainda, se formos selecionar de acordo com os padrões considerados adequados, não sobra nada. Então, o que fazer com este fato?

Penso que como mãe, avó e educadora gostaria de encontrar uma fórmula mágica que fizesse com que as crianças só abstraíssem coisas realmente importantes e significativas que contribuíssem para a sua formação. Na ausência desta fórmula, busco paliativos a fim de minimizar os efeitos que causam nas crianças por assistirem programas televisivos ditos infantis carregados de atitudes e palavras inadequadas.

Acredito que acompanhar a criança nestes momentos e estabelecer um diálogo sobre o que está vendo e qual o seu julgamento seria o ideal. Desta forma, poderemos fazer com que a criança reflita sobre os valores que aprende no seio da família tornando-o capaz de tirar as suas próprias conclusões sobre o que está assistindo.

O resultado disto ainda poderá ser positivo. Se houver o interesse e a participação da família até que a criança consiga fazer esse processo sozinha.

Cabe o alerta aos pais, responsáveis e cuidadores. Muitas vezes, o julgamento sobre o que é melhor para nossas crianças não deva ser da responsabilidade de terceiros. A apreciação da família jamais deve ser negligenciada ou substituída.

É, agora, na fase da primeira infância (de 0 a 6 anos) que os valores e ensinamentos mais importantes estruturam a personalidade das crianças. E, a atenção dos pais sobre tudo aquilo que seu filho está absorvendo se faz necessário para que, amanhã, se tenha um adulto responsável, seguro e feliz de acordo com tudo aquilo que vivenciou, experimentou e observou como exemplo em seus cuidadores.

Mara Solange Ferreira Machado

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Centro Educacional Balão Azul

O Centro Educacional Balão Azul surgiu em 1998 com uma proposta diferenciada, representando um novo conceito em Educação Infantil. Prioriza no seu projeto pedagógico as práticas sociais da comunidade onde está inserida e os conhecimentos pertinentes a cada etapa educacional, respeitando a pluralidade e diversidade de cada família, proporcionando condições para as crianças explorarem e conhecerem novos conceitos, valores, idéias e papéis sociais. Desta forma, sente-se honrada em ser a Primeira Instituição Educativa a receber o credenciamento para atuar como Escola de Educação Infantil em 2003, segundo a nova LDB. No dia 9 de Outubro de 2008 tivemos novamente o nosso Projeto Político Pedagógico aprovado pela CME ( Conselho Municipal de Educação). A postura facilitadora que assume fez com que o Centro Educacional Balão Azul tivesse o seu trabalho recohecido pela Sociedade Riograndense, através dos prêmios recebidos em 2000, 2001, 2002 e 2003, 2004, 2005, 2006 e 2008 como uma empresa de expressão que extrapola o lugar comum, tornando-se referência positiva de sucesso.
Há 13 anos a serviço da educação infantil no bairro Rio Branco, o Centro Educacional Balão Azul, sob a direção e supervisão pedagógica das Sras. Maria Ivanilda Vernier e Mára Solange Ferreira Machado que desenvolvem o projeto de trabalho com o apoio de uma equipe multidisciplinar. O Balão Azul atende a uma clientela na faixa etária dos 3 meses a 5 anos, que compreende os níveis: Berçário I, Berçário II, Maternal , Nível I, Nível II e III.